Segunda metade do século XIX. Um funcionário solitário na metrópole de São Petersburgo tem consciência de ser ridículo – motivo de desprezo e zombaria de seus semelhantes – desde sua infância e convive com total desinteresse na continuação da sua própria existência. Num dia útil, inútil, como todos os outros, é abordado por uma menina que clamava por ajuda. Este encontro é tão impactante que o leva a reflexões intensas e profundas, e que, mais tarde, se transformam em um sonho fantasioso e assustador: o sonho de sua própria morte. Mas, também de sua vida e encontros após a tal passagem ao submundo. Ele viaja pelo espaço e por desconhecidas esferas, e nos convida a acompanhar sua experiência.